O estilo aglutinador de Aécio Neves vem causando pesadelos na cúpula petista. Sua presença no jogo da sucessão presidencial incomoda, limita ações e obriga o PT a jogar na retranca. BH é exemplo disso.
É público e notório que depois de 16 longos anos de domínio absoluto do PT na PBH o PSDB vem ocupando espaços com Lacerda. A reeleição do prefeito e a continuidade do governo do PSB em BH implicam na aceleração do processo de desmonte do aparelhamento petista na administração municipal em velocidade superior à que já vem ocorrendo desde a eleição de 2008.
A saída natural seria a candidatura própria, mas o PT não pode correr este risco, pois se perder coloca Lacerda na condição de candidato “óbvio” a disputar o Governo do Estado com Pimentel em 2014. E isso é tudo que os petistas não querem. Um combate entre socialistas e petistas na sucessão mineira jogaria o PSB Nacional no colo de Aécio Neves.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
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