segunda-feira, 29 de abril de 2013

Manual da Bravata, volume 1: Mentiras e contradições de Lula, Dilma e do PT


Lula disse que seu governo não roubava nem deixava roubar. E Dirceu vai parar na cadeia.

PT disse que faria Justiça Social no Brasil. E o poderoso Palocci mandou quebrar o sigilo bancário do humilde caseiro Francenildo.

Dilma disse que não aceitaria corrupção em seu governo. E faxinou o Conselho de Ética para salvar o ministro Pimentel.

Dilma disse que seu governo investiria na qualidade da Educação. E a Educação do Brasil despencou no Ranking da Unesco.

Dilma prometeu desonerar a Cesta Básica. E o preço dos alimentos subiu como nunca antes na história deste país.

Dilma prometeu um futuro melhor aos brasileiros. E cartilhas de seu governo ensinaram  crianças a usar drogas.

Dilma disse que combateria o crime organizado no Brasil. E cortou metade da verba nacional de segurança pública.

Dilma prometeu baixar os juros. E o Banco Central  aumentou a Taxa Selic para 7,5% ao ano.

Dilma disse que seria "Minas na Presidência". E vetou os royalties do minério.

Dilma jurou amor por Minas Gerais. E vetou projeto de Aécio Neves que concedia isenção fiscal para as áreas mais pobres do estado.

Lula disse que a Copa do Mundo no Brasil não teria dinheiro público. E Dilma tirou R$ 5 Bilhões da Saúde para colocar na Copa.

João Paulo M. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mensalão: Valério depõe e PF pede quebra de sigilo bancário de assessor braço-direito de Lula



Marcos Valério prestou depoimento nessa terça-feira, ano ano passado ele afirmou a procuradores que depositou dinheiro na conta de empresa do amigo do ex-presidente para pagar despesas do petista.

A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Lula. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo operador da quadrilha, o empresário Marcos Valério, à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais de Lula. O ex-presidente afirma que “não sabia”.

Ontem, Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas. O inquérito aberto vai rastrear supostos repasses do mensalão para o ex-presidente. A PF também deve ouvir o auxiliar de Lula nos próximos 10 dias, em São Paulo.

O pedido de quebra de sigilo de Godoy será encaminhado ainda nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais. No ano passado, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy, ex-assessor da Presidência e uma espécie de "faz-tudo" de Lula. O ex-presidente nega ter recebido dinheiro do esquema.

Em 22 de fevereiro, o procurador da República Leonardo Augusto Santos Melo solicitou à PF que detalhasse o destino dos recursos do mensalão. No ofício encaminhado à Superintendência da PF em Minas, o procurador transcreveu trechos do depoimento de Marcos Valério e que foi revelado pelo Estado. Uma das grandes dificuldades da investigação será driblar a possível ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do BC indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.

Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo STF a 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão.

Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias dos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já estão sendo periciados por uma equipe da Polícia Federal em Minas.

João Paulo M. 

domingo, 7 de abril de 2013

Tucanos de alta plumagem não se bicam


Tucanos de alta plumagem não se bicam, faz parte da personalidade da maioria deles. Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves não vão conseguir unir o partido de cima para baixo. A união tucana só será possível a partir de um movimento de baixo para cima, partindo da militância que coloca os interesses do país  acima dos egos dos bicudos emplumados.

O PSDB tem no Paraná dois de seus melhores quadros, o governador Beto Richa e o senador Álvaro Dias. Passaram a se tratar como inimigos mortais desde que Beto venceu Álvaro na convenção estadual. Dias não apoiou a reeleição de Richa. Richa deve apoiar o presidente da ALEP ao senado, ameaçando deixar o rival e ex-líder tucano no senado sem legenda em 2014.

Em São Paulo parece que José Serra e Geraldo Alckmin acertaram os ponteiros e deixaram os desentendimentos do passado para trás. É o que parece. Porém, a recíproca não é verdadeira em suas militâncias. Alckimistas e serristas não se suportam, mais que isso, se odeiam. As feridas do apoio de Serra a Kassab contra Alckmin em 2008 ainda estão abertas na pele dos apoiadores de Geraldo. Mas na hora H a militância do PSDB de São Paulo vota unida contra o PT, portanto são confiáveis. 

Em Minas a situação é diferente. A liderança de Aécio é tão forte e legítima que o PSDB além de caminhar unido aglutina grande parte da base da Dilma, que não abre mão de caminhar com o neto de Tancredo Neves nas disputas estaduais. E grande parcela desta base apoiará Aécio contra Dilma, caso ele seja confirmado como candidato a presidente.

Mas Aécio não vai conseguir unir o PSDB de outros estados. Uma das missões mais importantes que ele terá na presidência do PSDB será percorrer as bases e incendiar a militância tucana do Oiapoque ao Chuí. Só assim o partido terá chances reais de vencer o PT em 2014, seja Aécio, Alckmin, Álvaro, Beto Richa ou até José Serra o candidato.

João Paulo M.