Foi assim nas eleições de 2010 quando o presidente do PPS nacional vetou Itamar Franco (PPS-MG) como vice candidato da oposição e tentou jogar Aécio Neves contra a militância quase que exigindo que o mineiro aceitasse o papel de muleta de uma candidatura natimorta.
Aécio recusou porque tinha em mãos estudos apontando que pouco acrescentaria em termos práticos e também porque sua ausência no período de campanha colocaria em risco a vitória de Antonio Anastasia e a sequência do projeto do PSDB em Minas. Ou seja, tudo indica que, caso cedesse às pressões sombrias da terra da garoa além de perder a presidência para o PT os tucanos perderiam por aqui nas Gerais.
O neto de Tancredo agiu corretamente naquela oportunidade. Ele teve bons professores, conviveu e aprendeu com mestres como, por exemplo, Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela e outros homens públicos que tanta falta fazem ao Brasil de hoje.
Agora, dois anos depois, o mesmo Freire sinaliza que pretende descolar seu partido do PSDB para atrair Serra e Marina. Na verdade ele apenas segue executando seu papel de fiel escudeiro do eterno ex-candidato e freguês preferido do petismo na era Lula. Primeiro os interesses de Serra e por último os da oposição?
Foi de Roberto Freire, diga-se de passagem, a transição ideológica mais veloz da história da nossa República. Mudou da extrema esquerda para a extrema direita em tempo recorde.
O que menos a oposição precisa neste momento é de alguém para subdividi-la. Que o ex-comunista volte para a caverna de onde nunca deveria ter saído.
O que menos a oposição precisa neste momento é de alguém para subdividi-la. Que o ex-comunista volte para a caverna de onde nunca deveria ter saído.
João Paulo M.
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