quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bolsa-Família: Aécio cobra desculpas públicas de Dilma Rousseff

Em sua primeira entrevista coletiva como presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou que a presidente DILMA Rousseff deve “um pedido de desculpas formal a todos os brasileiros” pela confusão da semana passada, com a corrida de beneficiários do programa Bolsa Família a agências da Caixa Econômica Federal, após boatos sobre a suposta suspensão do benefício.

Aécio disse que a presidente tem que assumir a “responsabilidade pelo desgoverno da Caixa”, que antecipou o pagamento sem aviso prévio. A liberação do pagamento, sem obedecer o cronograma, ocorreu às vésperas dos boatos.

Em um primeiro momento, a Caixa chegou a negar qualquer movimento da instituição que pudesse ter causado a corrida às agências. Houve suspeita de envolvimento de empresa de telemarketing e a oposição chegou a ser apontada pela ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, como eventual foco dos boatos.

Para Aécio, o presidente da Caixa “omitiu a verdade” e suas “desculpas esfarrapadas” são insuficientes. Na opinião do novo presidente do PSDB e provável adversário de DILMAem 2014, “o que se vê, mais uma vez, é uma instituição pública, que é do Estado, atuar a serviço do governo, lógica do PT”.

Ele cobra investigações, mas também um pedido de desculpas público de DILMA à população prejudicada e à oposição pelo “bullying” praticado.

Os líderes tucanos na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), e do Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), informaram as providências tomadas no Congresso, como o convite a Hereda e as convocações das ministras Maria do Rosário e Tereza Campello (Desenvolvimento Social), para prestarem esclarecimentos.

Aécio, que presidiu ontem a primeira reunião da nova executiva nacional do partido, disse que esse é mais um episódio que deixa as versões oficiais sob suspeição. Afirmou que o PSDB entra em nova fase, na qual vai fiscalizar as ações do governo em todas as áreas, mostrar equívocos e problemas na aplicação dos recursos públicos e não deixar o governo sem resposta.




Fonte: Valor Econômico

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